4 testes de segurança para proteger os sites de ataques cibernéticos

 Os testes de segurança previnem danos como interrupção de serviços, roubo de dados e prejuízos financeiros, além de proteger a reputação da empresa

A cibersegurança continuará sendo uma preocupação crítica em 2023. Enquanto empresas se tornam cada vez mais digitalizadas, os ataques cibernéticos estão cada vez mais comuns e sofisticados. Em geral, os sites de comércio eletrônico, de instituições financeiras e governamentais são os principais alvos.  

No entanto, os potenciais alvos de ciberataques vêm aumentando consideravelmente e qualquer organização pode ser atacada, mesmo aquelas que não lidam com setores, dados e informações essenciais ou sensíveis.  Neste sentido, as empresas precisam investir em medidas preventivas para proteger seus negócios e manter a confiança dos clientes.  

Para Sabrina Tonom, QA manager na Anggle, marca do Grupo JBQ.Global, especializada em teste e avaliação de sistemas de TI a execução de testes de segurança pode contribuir para que as organizações mitiguem o risco de danos, incluindo interrupção de serviços, roubo de dados sensíveis, perda de confiança dos usuários e prejuízo financeiro, além de colocar a reputação do negócio em risco. 

“Os testes consistem em uma série de métodos realizados visando identificar vulnerabilidades e riscos potenciais em sistemas, redes ou aplicativos, garantindo que eles estejam protegidos de ataques cibernéticos, que podem ser encontrados no banco de dados, no servidor web e no sistema operacional, por exemplo”, explica.  

Importância dos testes

Um dos principais motivos para realizar os testes de segurança é garantir que o site esteja protegido contra invasões, vírus e malwares. Além disso, os testes também ajudam a identificar problemas com as permissões de usuários, senhas fracas ou a falta de criptografia adequada para dados sensíveis. Devem ser executados com frequência, especialmente após mudanças no site ou na infraestrutura de TI. Isso garante que novas configurações não introduzam novas vulnerabilidades e mantenham a segurança do site sempre atualizada. 

De acordo com Sabrina, mesmo um site com boa usabilidade, performance e funcionalidade pode sofrer com problemas relacionados à segurança da informação. “Vale lembrar que realização de testes regulares é obrigatória para muitas empresas de e-commerce, como exigido pelo Padrão de Segurança de Dados do Cartão de Pagamento (PCI DSS). Estes regulamentos visam garantir que os dados sensíveis dos clientes sejam protegidos e que as empresas adotem medidas adequadas para prevenir fraudes”, complementa. 

A profissional listou alguns testes de segurança que podem ser executados para garantir a segurança de dados das organizações:

SAST – Static Application Security Testing: pode ser traduzido como teste de segurança de aplicativo estático, é utilizado no processo de desenvolvimento para encontrar vulnerabilidades logo no início do desenvolvimento.

DAST – Dynamic Application Security Testing: teste de segurança de aplicativo dinâmico é utilizado após o desenvolvimento, ajuda a simular o comportamento de um invasor, possibilitando a identificação de vulnerabilidades em fases avançadas do desenvolvimento.

IAST – Interactive Application Security Testing: já o teste de segurança de aplicativo interativo realiza o teste de segurança dentro do software, concedendo para a ferramenta um acesso maior aos dados. Essa avaliação é aplicada no início do ciclo de vida do projeto, o que permite que as vulnerabilidades sejam identificadas de forma precoce, evitando possíveis atrasos e reduzindo os custos.

Pentest: também conhecido como teste de penetração ou de intrusão, testa fragilidades a partir de uma simulação de ataque, para observar como o sistema responde. Após coletar essas informações, o método sugere ações que podem ser realizadas para diminuir essas vulnerabilidades. Geralmente, esse teste é aplicado em softwares que já têm uma probabilidade maior de apresentarem pontos fracos. Ou seja, ele funciona como uma auditoria técnica. 

“Os testes podem ser realizados por profissionais especializados em segurança da informação, ou até mesmo por ferramentas, contudo, é importante realizar uma combinação de diferentes tipos para garantir a segurança mais abrangente possível e a escolha do mais adequado dependerá das necessidades específicas do negócio”, conclui Sabrina.

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