7 boas práticas de UX e UI para e-commerces

Conheça algumas práticas de user experience e user interface para otimizar o site e melhorar o desempenho do e-commerce na retenção de usuários e nas vendas 

A experiência do usuário é um dos principais elementos do mercado de e-commerce atualmente. Isso porque, devido à alta competitividade do setor, oferecer uma experiência de uso prática, rápida e satisfatória para o usuário é um fator determinante para o sucesso de um negócio.

Por isso, muitas empresas estão investindo na área de UX (user experience) e UI (user interface). O grande desafio desse trabalho é estruturar a jornada de compra do usuário no site, de modo a capturar sua a atenção e oferecer recursos de fácil navegação.

Dessa maneira, as empresas buscam inovar a usabilidade de seus e-commerces a partir de vários recursos e práticas que podem ser implementadas pelos profissionais de UX e UI, a fim de conquistar mais clientes e aumentar as vendas. 

7 boas práticas de UX e UI 

As áreas de UX e UI possuem diversas aplicações para otimizar a usabilidade e, consequentemente, o desempenho de um site. Entretanto, é necessário realizar testes antes de implementá-las, para verificar se possíveis mudanças tendem a ser bem recebidas pelo público.  

Nesse sentido, a aplicação de testes A/B auxilia no processo antes de promover mudanças na interface ou usabilidade do site. Entre as diversas práticas da área, separamos 7 delas voltadas para a realidade de um e-commerce. Vamos apresentá-las a seguir:

1. Redigir textos claros e objetivos 

A primeira prática está relacionada ao segmento de UX Writing. O texto é um dos principais elementos que compõem uma loja virtual, já que ele tem a função de passas as informações do site e guiar o usuário nas tomadas de decisão. Por isso, esse elemento é dividido em dois tipos: textos de informação e textos de interação. 

Em ambos os casos, o UX Writer, responsável por elaborar os textos, deve utilizar uma linguagem clara e objetiva para facilitar o entendimento do usuário e levá-lo a tomar as ações corretas. Além disso, o texto deve estar adequado ao público-alvo do e-commerce, a fim de estabelecer uma comunicação mais efetiva. 

2. Organizar a Arquitetura da Informação 

Arquitetura da Informação é a forma como os elementos e funcionalidades de um site estarão organizados para o usuário. Nesse sentido, a arquitetura de um e-commerce é planejada e elaborada para conduzir o usuário ao longo da jornada de compra, que tem como destino a concretização de uma venda. 

Para isso, as informações e conteúdos devem ser identificados e compreendidos com facilidade pelo consumidor, especialmente na página inicial (conhecida como home page). Assim, o usuário situa-se rapidamente no site e já inicia a jornada de compra, aumentando a taxa de retenção. 

3. Elaborar um site responsivo 

No atual mercado de comércio eletrônico, ter um site responsivo, que se adapta aos diferentes dispositivos, deixou de ser um diferencial e tornou-se uma obrigação. Tanto em desktops quanto em dispositivos mobile, o e-commerce deve apresentar as mesmas funcionalidades e o mesmo desempenho. 

Apesar de, incialmente, um site ser desenvolvido para desktop, é primordial projetar o sistema planejando sua aplicação em dispositivos mobile. Segundo uma pesquisa de 2021 da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), 87% das pessoas entrevistadas respondeu que utiliza o celular para fazer compras on-line, revelando a necessidade de ter um site responsivo. 

4. Investir em acessibilidade 

A acessibilidade é uma característica fundamental para incluir mais pessoas ao ambiente digital e, consequentemente, alcançar mais público. Acessibilidade engloba um conjunto de práticas e ferramentas com o objetivo de eliminar barreias de uso para pessoas com deficiência (PCDs)

Dessa maneira, as equipes de UX e UI devem pensar em cores, elementos, tipografia e recursos de usabilidade que possibilitem o pleno acesso das PCDs ao site. Outro fator importante é adaptar as páginas e conteúdos para serem traduzidos por ferramentas que auxiliam pessoas com deficiências., como leitores de tela. Além disso, um site acessível fica melhor ranqueado nos mecanismos de busca, pois a acessibilidade influencia o SEO

Veja também: Acessibilidade e a importância para seu e-commerce

5. Oferecer a função de filtragem 

Com o alto volume de ofertas no mercado de varejo digital, a praticidade tornou-se um diferencial competitivo para as lojas. O consumidor não quer perder tempo procurando em um extenso catálogo um produto específico, por isso a necessidade de incluir o recurso de filtragem no design do site. 

Esse recurso possibilita filtrar um produto a partir de determinadas características, dependendo do segmento o qual a loja pertence. O ideal é inserir a filtragem depois que o usuário clicou em alguma categoria, ou seja, na página seguinte, mas nada impede de colocar o recurso na página inicial. Basta estudar em que local ele faz mais sentido para a estratégia da empresa e, principalmente, para o público-alvo

6. Diminuir o tempo de carregamento 

Ainda no assunto agilidade, um dos principais motivos para o usuário sair de um site é o tempo de carregamento das páginas. Sites com páginas que demoram muito para responder possuem altas taxas de evasão, uma vez que o consumidor não hesita em procurar outro e-commerce. 

Para evitar esse fenômeno e diminuir o tempo de carregamento, a equipe de UX deve adaptar os elementos, como fotos, vídeos e áudios, ao formato adequado. Deixar as fotos e vídeos com resolução mais leve também é um ótimo caminho para aumentar a velocidade de carregamento. 

7. Facilitar o Checkout 

O Checkout é a etapa mais crítica da jornada de compra do consumidor, pois é a fase em que o cliente está mais próximo de efetuar a compra. Por isso, é importante facilitar ao máximo esse processo e evitar qualquer dúvida que possa fazer o consumidor desistir da compra

Para isso, é necessário um trabalho conjunto entre os setores de UX Writing e UX Design, a fim de criar uma página esteticamente agradável e com instruções claras para o usuário seguir. Nesse caso, priorizar os dados principais do usuário, em vez de fazê-lo preencher um formulário cansativo e extenso, é uma boa maneira de facilitar a operação. 

Portanto, investir em recursos de UX e UI é primordial para oferecer uma experiência personalizada e diferenciada para o usuário, aumentando a força competitiva no e-commerce no mercado.

Desse modo, a empresa ganha notoriedade e credibilidade no meio, uma vez que uma experiência de uso satisfatória influencia positivamente a opinião dos clientes e, consequentemente, a percepção deles com relação ao negócio. 

Autora: Carla Bueno, UX Lead na Adaga, marca do Grupo JBQ.Global.

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